Como inovar sem perder o DNA cooperativista?, por Carlos Alberto dos Santos

Nos anos recentes, o cooperativismo financeiro brasileiro obteve aumentos expressivos no seu número de associados, recursos administrados e rede de atendimento, gerando resultados crescentes para seus integrantes e comunidades.

Investimentos na profissionalização, melhorias na governança e produtos e serviços de qualidade permitiram o aumento da participação de mercado do segmento, o que contribuiu para a inclusão financeira de importantes setores da população. Em muitas cidades, a cooperativa é um dos maiores agentes financeiros. Em outras, o único.

A solidez dos sistemas cooperativos, a oferta de produtos competitivos, a qualidade do atendimento e a força do relacionamento com associados e comunidades fazem a diferença em relação aos bancos. São, portanto, a base do crescimento do setor.

Os resultados obtidos inspiram e motivam milhares de colaboradores e dirigentes cooperativistas de todo o Brasil. Eles têm orgulho de suas cooperativas e da contribuição delas para a melhoria da vida de milhões de brasileiros. Orgulho de poder afirmar: onde tem cooperativa, tem desenvolvimento.

As experiências e lições do passado são importantes referenciais para o desenvolvimento futuro. Ao longo de sua história, o modelo de negócio cooperativo demonstrou viabilidade nos mais diversos contextos econômicos, sociais e políticos.

Podemos aprender muito com a história, mas sabemos que o futuro não será uma mera repetição do passado. O impacto contínuo das profundas e aceleradas transformações tecnológicas dos últimos anos e o surgimento de novos players no sistema financeiro colocam o cooperativismo diante de novos desafios e oportunidades.

Até aqui, o desafio foi aumentar a fatia do bolo, o market share. Mas e agora que a receita do bolo está mudando?

Quais são os principais desafios das cooperativas financeiras atualmente?

O que podemos aprender do passado, o que temos de mudar no presente para sobreviver no futuro?

Como inovar sem perder o DNA cooperativista?

Estas questões estarão no centro dos debates da Conferência Internacional de Inovação no Cooperativismo Financeiro – Cri8, 27 e 28 de junho em Maringá.

Organizada pelo Sicoob Central Unicoob, a Cri8 contará com a participação de lideranças cooperativistas de todo o Brasil e diversos convidados estrangeiros. Nos painéis e debates participarão representantes do Sicoob, Unicred, Ailos, Confebras, Sicredi, Cresol, Banco Central e outros.

Veja no site www.cri8.com.br programação e informações sobre como participar da Conferência.

Carlos Alberto dos Santos é Coordenador técnico da Cri8, economista e consultor da COSINERGIA Finanças & Empreendedorismo (www.cosinergia.com)

1 comentário

  1. INOVAR SEM PERDER DNA COOPERATIVISTA: Matéria de reflexão para os defensores do Cooperativismo Financeiro. O que podemos aprender do passado, mudar o presente e projetar o futuro? Mudar o presente penso que este tem que ser o foco principal se desejamos um Cooperativismo Forte onde a Intercooperação tem que ter protagonismo.

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