SICREDI e Banco Central reunidos em Curitiba

V Seminário de Supervisão da cooperativa avalia os principais avanços normativos do setor e proporciona alinhamento de informações com o Banco Central do Brasil

Na última semana, os presidentes e superintendentes das 25 cooperativas SICREDI no Paraná e as equipes de Supervisão e Auditoria da Central SICREDI PR, estiveram reunidos com representantes do Banco Central (BACEN), para o V Seminário de Supervisão, na sede do próprio Banco Central, em Curitiba. O evento é realizado anualmente e tem como objetivo interagir com os representantes do órgão gestor da política econômica no País.

Segundo o presidente da SICREDI Participações e Central SICREDI PR, Manfred Alfonso Dasenbrock, o encontro é uma ótima oportunidade de avaliar os processos e proporcionar um nivelamento de informações entre as cooperativas de crédito SICREDI em relação as diretrizes estabelecidas pelo Banco Central. “A Lei Complementar 130/2009 inseriu definitivamente as cooperativas de crédito no Sistema Financeiro Nacional, e esta aproximação com o Banco Central é fundamental para o aprimoramento dos processos de gestão e controle das cooperativas”, declara.

Para o diretor Técnico Regional do BACEN no Paraná, José Rafael S. Netto, o SICREDI tem demonstrado transparência, ética e eficiência na sua operação, características de um modelo de gestão baseado nos conceitos de governança “cooperativa”. “No caso das cooperativas, o conceito de governança está também muito ligado às ferramentas de controle interno e externo e a relação entre conselhos de administração e associados”, define.

Na pauta do encontro estava também a discussão da nova resolução que dispõe sobre a constituição e funcionamento das cooperativas de crédito, conceitos de controles internos e governança. Com destaque para a palestra do executivo do Banco Central, Fábio Lacerda Carneiro, do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias, que veio de Brasília para falar sobre “Sistema Financeiro e Ambiente de Supervisão”.

A inserção do cooperativismo de crédito para a economia brasileira baseia-se no binômio – inserção financeira e concorrência-,” declarou Carneiro, parafraseando o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

Segundo o executivo do BACEN, a modernização das estruturas e atualização dos procedimentos levarão às cooperativas a conquistar uma participação maior no mercado financeiro nacional, hoje estimada em 1,9%. “A região Sul possui uma forte vocação cooperativista concentrando aproximadamente 30% da operação, e o desafio está em conquistar maior eficiência operacional, e preservar os princípios e o espírito cooperativista”, finaliza Carneiro.

Fonte: SICREDI

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