Fortalecer alianças estratégicas e investir em estudos técnicos sobre o cooperativismo de crédito e o crédito rural. Com estes objetivos, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o Banco Central do Brasil (BC) assinaram hoje (27/4) um acordo de cooperação técnica, na sede da OCB, em Brasília (DF). A assinatura ocorreu durante a reunião do Conselho Consultivo de Crédito da OCB (Ceco), com a presença de representantes do cooperativismo de crédito, integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), lideranças do cooperativismo e representantes do Banco Central do Brasil.
“A partir desse convênio, pretendemos estreitar ainda mais as parcerias com o Banco Central. Nossa idéia é ampliar e potencializar a atuação das cooperativas de crédito em todo o País, reforçando as ações estratégicas já existentes, investindo também em novos projetos”, comenta o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.
Para Otávio Damaso, consultor da Diretoria de Normas do Banco Central do Brasil, que representou o diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do BC, Alexandre Tombini, o acordo de cooperação técnica irá, entre outras coisas, potencializar o cooperativismo de crédito para fomentar a inclusão financeira. “O acordo também irá promover a bancarização e aumentar a competitividade e a escala das cooperativas”, disse Damaso.
No convênio, também estão previstos estudos sobre o cooperativismo. “Vamos trabalhar na elaboração de estudos técnicos, inclusive com projeções de cenários futuros, sobre o cooperativismo de crédito e também sobre a disponibilização de crédito rural. Além disso, vamos intensificar o apoio a temas importantes como Governança Cooperativa e Inclusão Financeira”, explica Sílvio Giusti, gestor de Relacionamento e Desenvolvimento do Cooperativismo de Crédito da OCB.
COOPERATIVISMO DE CRÉDITO – Hoje, segundo dados da OCB e do Banco Central, existem no País 1.405 cooperativas de crédito, reunindo 4,5 milhões de associados e 54.670 de empregados. Em 2009, o setor registrou os seguintes indicadores – R$ 52,8 bilhões em ativos, R$ 25,2 bilhões em operações de crédito, R$ 22,2 bilhões em depósitos e R$ 11,3 bilhões em patrimônio líquido.
Fonte: OCB