Campos Neto evidencia cooperativismo como grande frente de atuação na recuperação econômica

Essenciais para o equilíbrio financeiro do país, o cooperativismo de crédito têm ganhado cada vez mais espaço no dia a dia do consumidor, principalmente no que se refere ao papel social que os players econômicos exercem sobre a sociedade. Esse importante impacto do setor foi destaque na fala do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante a sua participação no Roda Viva desta segunda (13), na TV Cultura.

Durante a sabatina, quando perguntado sobre o papel social que o Banco Central desempenha na sociedade brasileira, Campos Neto destacou o crescimento e penetração do cooperativismo como elemento essencial para um equilíbrio entre responsabilidade fiscal e preocupação social.

“O cooperativismo é uma forma de crédito que gera uma inclusão social sem precedentes. Nos últimos quatro anos, o setor saltou de 10% para 22%, em volume de crédito para o microempreendedor. Para o médio, passou de 5% para 11%. Hoje, as cooperativas estão presentes em 54% dos municípios brasileiros, e está comprovado por estudos que, nas cidades onde há cooperativas, há ganho econômico e social”, afirmou.

Além disso, Neto destacou outras iniciativas que ajudaram na inclusão financeira, como o PIX, que lidera os números de meios de pagamento no país.

O presidente do Banco Central Roberto Campos Neto, participou do programa Roda Viva (TV Cultura) na noite da última segunda-feira (13)

Crescimento contínuo

Com mais de 13,9 milhões de cooperados em 2021, segundo o AnuárioCoop – Dados do Cooperativismo Brasileiro, o ramo crédito reúne pelo menos 763 cooperativas, espalhadas por todo o país. Com uma participação ímpar, o setor caminha a plenos pulmões para alcançar a meta de participação do crédito cooperativo no cenário financeiro nacional, estipulada em 20%.

Crescimento de 29% no ano passado, superior aos 17% registrados pelo restante do setor financeiro, as cooperativas tem se firmado como a alternativa principal aos grandes bancos e instituições. Em pelo menos 275 municípios, são a única instituição financeira disponível para a população.

Em volume de ativos, se somadas as cooperativas representariam o 4º maior banco brasileiro, com mais de R$ 459 bilhões ainda conforme o estudo do BC. Além disso, a carteira de crédito ativa do SNCC já alcançou a marca de R$ 315 bilhões, condição que o consolidou como o segmento do SFN com maior expansão (35,9% no ano).

Diante de tal crescimento, o setor tem alcançado grandes conquistas nos últimos anos. Entre elas, a Lei do Cooperativismo de Crédito, que reúne uma série de inovações proporcionados pelo Banco Central. Nela, a quota-parte do cooperado se torna impenhorável, além de permitir campanhas para atrair novos associados e permitir novas regras de governança.

Celebração

Para discutir os maiores temas da atualidade, imprescindíveis para impulsionar a sociedade através das cooperativas de crédito, a MundoCoop realiza nos dias 18 e 19 de outubro a quarta edição do CoopTalks Crédito, o evento digital que reunirá grandes personalidades para falar sobre as tendências que nos esperam daqui para frente.

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Por Redação MundoCoop

Fonte: mundocoop.com.br

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