Dirigentes do Sistema Cecred se reúnem com diretoria do Banco Central para apresentar diretrizes da instituição

Encontro aconteceu em Brasília (DF). Receptividade sobre o propósito das cooperativas associadas e entendimento da importância delas para o processo de inclusão e estímulo à cidadania financeira foram pontos altos.

O crescimento do cooperativismo de crédito no país e o planejamento estratégico do Sistema Cecred, que reúne 13 cooperativas do Sul do Brasil, foram temas de uma reunião no Banco Central. O encontro entre os dirigentes das duas instituições aconteceu em Brasília (DF). A possibilidade de falar sobre o propósito do Sistema para o mais importante agente do Sistema Financeiro Nacional (SFN) foi comemorado pela gestão do grupo, que tem sede em Blumenau (SC).

Na oportunidade, além do papel desempenhado pela instituição, foi apresentado o balanço social econômico do Sistema Cecred. Em 2017 houve uma economia média de R$ 2.105,00 por cooperado em relação ao que custariam suas operações com o sistema bancário tradicional. Foram destacadas ainda as ações sociais como o Progrid (Programa de Desenvolvimento de Cooperados e Comunidade), com mais de 1,9 milhão de participações acumuladas.

De acordo com Paulo Sérgio Neves de Souza, diretor de Fiscalização do Banco Central, pela relevância que tem no cooperativismo de crédito no Brasil, o Sistema Cecred é um integrante fundamental deste processo. “Em um ambiente em constante transformação, com todas as inovações tecnológicas e seu impacto no comportamento das pessoas, tanto no estilo de vida quanto nas suas demandas por produtos e serviços, torna-se imprescindível que as cooperativas de crédito estejam dispostas a se adaptarem aos novos desafios. Percebe-se que o Sistema Cecred está atento a essas oportunidades, visando garantir uma marca forte e consolidada no segmento cooperativo”, afirmou.

Ele acrescenta que o cooperativismo de crédito tem um papel de destaque no processo de inclusão financeira. “As cooperativas proporcionam acesso para pessoas com baixa disponibilidade de atendimento pelo sistema tradicional. Há, ainda, a promoção de reinvestimento de recursos na própria comunidade”, acrescenta Paulo.

Para Moacir Krambeck, presidente da Central Cecred, a oportunidade de entender o posicionamento do Banco Central e ouvir os feedbacks a respeito da atuação local da entidade foi uma experiência marcante. “O cooperativismo tem características únicas, que diferem das demais instituições. Saber que a principal corporação do Sistema Financeiro Nacional (SFN) compartilha do nosso posicionamento e acredita nas mesmas premissas é um combustível para fazermos ainda mais”, comenta.

Outro aspecto bastante positivo da visita, de acordo com Ivo José Bracht, diretor executivo da Central Cecred, foi ter mais proximidade com as iniciativas do Banco Central. Assim a entidade poderá simplificar procedimentos, alinhar padrões de atuação com normativas internacionais e outras questões que interferem diretamente nos resultados das cooperativas. “Saímos com a sensação de olharmos em conjunto para o futuro do cooperativismo do Brasil e de estarmos preparados para atingirmos novos patamares”, finaliza.

Sobre a Cecred

Fundado em 2002, o Sistema Cecred conta com mais de 620 mil cooperados, 13 cooperativas, mais de 160 postos de atendimento e R$ 6,2 bilhões em ativos. Com atuação nos três estados do Sul do país, possui mais de 2,5 mil colaboradores. As cooperativas que compõem o Sistema Cecred são: Viacredi, AcrediCoop, Credifiesc, Acentra, Credelesc, Transpocred, Credifoz, CredCrea, SCRcred, Rodocrédito, Credicomin, Crevisc e Viacredi Alto Vale.

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